Sobre o valor ilimitado de uma tautologia

Sonho CLXVII
 
 
Como estava doente, a Francisca M. tinha de apresentar uma justificação para não ir trabalhar.

Mas não tinha sequer forças para se justificar, tal era a prostração em que se encontrava.
 
Quando conseguiu pôr-se de pé, verificou que as ondas do mar cobriam o caminho que tinha de atravessar e, por isso, a Francisca e um grupo de turistas, decidiram recuar.
 
Entraram numa sala onde se encontrava um grupo em oração e a Francisca avistou Faysal Fatin, um muçulmano que tivera um problema grave de alcoolismo.
 
«Continuas sóbrio, mesmo estando em África?» - Perguntou a Francisca, ajoelhando-se à sua frente.
 
Nesse momento chegou um gordo que a agarrou pelos ombros e que a obrigou a girar, com um desejo boçal.
 
«Ah!... Gosto tanto de te ver de costas!...»
 
«Larga-me!» - Chispou a Francisca, lançando fogo pelos olhos.
 
«As pessoas são pessoas.»
 
«Não são objectos.»