(A Inês, de sete anos, ao limpar as mão com desinfectante, e depois de fazer uma careta)
- Cheira a mosquito!
- A álcool, queres tu dizer.
- A mosquito!
- A spray de mosquito, queres tu dizer?
- A mosquito, Professora!
- Mas alguma vez tu cheiraste um mosquito?
- Sim!... Já cheirei!... Encostei o nariz à parede e cheirei!... E isto cheira a mosquito!
- O quê?... Encostaste o nariz à parede?
- E também já cheirei um morto!
- Um morto?!!!
- Um morto, sim!
- Mas um morto?!!!
- Um mosquito morto.
- Ah...
- E hoje a Sofia matou uma minhoca e eu cheirei-a.
- Cheiraste-a?
- Era preta, e eu cheirei-a!
- Uma centopeia, seu papa-formigas...
- Uma minhoca preta.
- Só porque são pretas, cheiras essas coisas?
- Sim. E ia comê-la. Eu tinha coragem.
- Ai meu Deus...
(muitos risos)